sexta-feira, 22 de maio de 2009

THE END...


"Amiga-Minha, com beleza e talento além fronteira, solicita caso eu tenha, texto sobre o amor ou um amor impossível.

Pensei...pensei...pensei e desisti, é difícil, não sou capaz pois não acredito.

Creio na incapacidade de usufruir o amor, o que é completamente diferente.

No primeiro caso ele já existe, então não acontece a possibilidade de não poder ser. Já no segundo; o de levar adiante este sentimento, é que começa a complicar. E ele não tem nada com isso.

Amor não é Paixão, que precisa ser alimentada, regada, e mesmo assim as vezes míngua, por excesso ou escassez. Ele esta ali presente, não importa o que aconteça.


O que existe é a dificuldade de exprimirmos esse sentimento e desfruta-lo,
seja por regras sociais ridículas, por covardia ou por temor em perder regalias.


P.S: Amor é uma coisa de e entre humanos.
É um sentimento baseado na satisfação do ego.
Do resto; adoramos, gostamos e até veneramos.
O uso desregrado da palavra acabou por à banalizar." (Cariuá Tatarana)


Hoje recebi de uma "grande-amiga-quase-irmã" esse texto, escrito com maestria por esse suposto "Cariuá". Logo hoje... que estou refletindo profundamente sobre essa temática: o Amor ( sim... com "A" em "caps lock" mesmo!).


" Amores são sempre possíveis", já dizia Moska.


Quero escrever hoje o que eu aprendi sobre o isso.

Tô inspirada.

Coisas da vida.


AMOR.


É um sentimento incompatível com o egoísmo. É a vontade de construir junto, de viver todos os momentos bons que ele possa ofecerecer. É o respeito, a responsabilidade, a parceria, o cuidado, o querer... e quando ele existe não há porque ter dor.


" Amor impossível" não é amor... é apego. Amor vem a dois. Eu amo. Você ama. Ponto. E juntos viveremos felizes para sempre, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença... compartilhando. Chamar a impossibilidade disso de "amor" é menosprezar a importância que ele tem. É se apegar ao que poderia ter sido caso as circunstâncias não fossem tão desfavoráveis. É ser fraco o bastante pra não conseguir viver com intensidade tudo de bom que um amor real pode trazer.


Fico me perguntando como algumas pessoas podem banalizar tanto o " Eu te amo"... o " Eu te amo MUITO". São frases que pra serem ditas requerem uma certeza absurda do que se sente, do que se quer. Senão é leviano. É irresponsável. É brincar com o sentimento alheio. É mentir.


Eu amei. Muito. E acreditei que fosse pra uma vida inteira. Acreditei no que ouvi, no que senti... acreditei na possibilidade do "nós"... o que, de repente, muito de repente (de repente MESMO!) não existe mais.


Eu fui capaz de amar alguém com todas as suas qualidades e os seus defeitos, da forma mais plena possível. Mas esse AMOR é MEU. E tomar conhecimento disso me fez ver que valeu a pena.


Vale a pena amar. Não pelo outro... por mim. Porque eu me amo também. Porque eu soube usufruir tudo de bom que esse sentimento me trouxe. Porque eu amo poder amar... e se isso está em mim, posso acreditar que existe por aí alguém que mereça muito receber o que tenho pra dar.


Não tenho pressa.


Sigo o meu caminho... com amor.


E fim.


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ps1: Cariuá, indiozinho, vc é sábio...

ps2: Cris... amo você, amiga-irmã-guerreira-meuombropratodasashoras!!!!

4 comentários:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Muito bom! Divinamente escrito com a alma! E concordo com vc...já escrevi sobre essa temática há alguns dias...parece que hj...dizer "eu te amo"...virou uma espécie terrivelmente camuflada de "bom dia" "como vai vc?" e por aí vai...Amor é sentido com intensidade,por isso vale tão a pena!

Parabéns pelo texto!
Muito bom gosto o blog!

;**


Lívia Gomes.

*Renata Celidonio* disse...

Lívia... muito obrigada!

Que bom que vc gostou do blog... seja bem-vinda!

Beijo!!!

Danielle disse...

é...amar sempre faz bem...mesmo q às vezes seja tão desgastante...