" Morro de delicadeza. Tudo merece um olhar. (...) Mato com delicadeza. Faço chorar delicadamente e me deleito. (...) Não sou bom nem mau: sou delicado. Preciso ser delicado porque dentro de mim mora um ser feroz e fratricida como um lobo. (...) Não existe ser mais delicado que eu; sou um místico da delicadeza; sou um mártir da delicadeza; sou um monstro de delicadeza." (Vinícius de Moraes)
Ela sempre foi doce.
Uma noite, por um minuto, desejou profundamente que ele não existisse mais.
Desenvolveu armas químicas. Naufragou um navio.
E visualizou um desses vôos que simplesmente desaparecem no ar.
Sempre foi leve.
Mas precisava matá-lo.
E, desprovida de culpa...
... estava livre.
2 comentários:
"a vida é uma caixinha de surpresas", o absurdo doce do clichê faz-se verdade. Não sei bem que ventos me trouxeram ao teu blog, não sei quê pq me fez ler, e ler, e ler mais... pois ficou viciante de tal forma o modo simples e prolixo(q antítese) como escreves. Parabéns, pretendo continuar visitando.
Amanda S.(amanda.fatecrp@gmail.com)
Olha... é indescritível a sensação que se tem quando alguém diz que gostou das suas palavras, a ponto de se viciar nelas!
Amanda, querida... muito obrigada!
Volte sempre, a casa é sua...
;)
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